Acreditar, segundo o dicionário Aurélio, é: dar crédito a; crer; tomar como verdadeiro; aceitar. E você, no que acredita? Chegamos a um ponto em que desconfiamos de tudo. Fake news, certezas abaladas, opiniões acaloradas; as pessoas hesitam em se comprometer e enxergam com desconfiança tudo aquilo que, até pouco tempo atrás, parecia inabalável. O cenário está estranho…
Você provavelmente já recebeu inúmeras brincadeiras nas redes sociais ironizando os resultados de pesquisas. Em anos eleitorais, elas se tornam ainda mais frequentes e evidentes. Alguns consideram que são erros, outros apontam viés, e há quem acredite em conspirações de que a opinião “foi comprada”. Quando não se acredita em mais nada, torna-se praticamente impossível dar crédito a um instituto que mede a opinião alheia. Então é isso: a pesquisa morreu? Descanse em paz?
Foi exatamente essa afirmação que ouvi durante uma conversa entre amigos, em um fim de tarde despretensioso. Mas, em vez de relaxar, fiquei intrigado. Existem diversas formas de avaliar esse fenômeno. Antes de tudo, é importante considerar que qualquer pesquisa é um recorte da realidade, uma interpretação de um momento específico. E tão crucial quanto reconhecer isso é perceber que o momento atual é dinâmico, mutável, tudo menos estático. Então, por que a pesquisa deveria ser rígida, conservadora e imutável?
A pesquisa nada mais é do que perguntar diretamente às pessoas—sejam clientes, potenciais clientes, fornecedores ou funcionários—o que elas têm a dizer sobre algo. Ela serve exatamente para captar o que há de importante neste momento, seja no cenário político-econômico de um país, seja em um período de mudanças e transformações na estrutura de uma organização, empresa ou até de toda uma sociedade. Também pode ajudar a dimensionar o mercado que interessa, antever tendências, compreender comportamentos, testar viabilidade ou avaliar a performance de produtos e serviços, sempre considerando que se trata de um momento, um lugar, um tempo específico e determinado.
Mas, afinal, quem responde às pesquisas? Você já foi abordado para responder a uma? Onde você estava? Trabalhando, tranquilo no seu escritório? Na porta de casa, saindo com pressa? Dentro do ônibus ou do metrô? E se tivesse sido abordado em algum desses lugares, como responderia? Quão disposto estaria a responder? Vale a reflexão! Particularmente, defendo que está cada vez mais difícil obter respostas realmente consistentes abordando pessoas na rua. A vida está agitada demais, e as pessoas têm tempo de menos para parar e responder “só três perguntinhas”.
E se eu lhe dissesse que você (ou qualquer pessoa) pode responder a uma pesquisa—sobre qualquer assunto—sentado no sofá de casa, pelo celular, enquanto relaxa depois de um dia intenso de trabalho? Isso faz sentido para você? E então, como prefere responder?
Estou falando da nova geração de pesquisa de mercado: a pesquisa digital. Totalmente focada na experiência do cliente, preparada para atender às demandas e necessidades de quem pergunta, mas também de quem responde. Pode ser uma pesquisa aleatória, dando a chance de qualquer pessoa responder, mas também pode ser modulada, estrategicamente pensada para obter a realidade mais fiel possível.
Além de reduzir (ou até mesmo eliminar) o risco de respostas evasivas ou equivocadas, dadas por um entrevistado que possa ter sido abordado na rua, com pressa, a pesquisa digital exclui a possibilidade de fraudes—todas as respostas são devidamente registradas com e-mail e IP do respondente. Ela também elimina a demora no processo de geração de relatórios, porque o entrevistado responde se quiser, quando quiser, onde quiser, pelo celular ou computador. E o resultado é compilado automaticamente, à medida que as respostas vão chegando. Uma plataforma coleta os dados, trata as informações com modernas ferramentas de inteligência artificial, reúne tudo e apresenta os relatórios da pesquisa em tempo real, com acesso fácil e disponível pela internet ou celular.
No cenário atual, em que a transformação digital acelera processos em todas as áreas, a pesquisa de mercado não pode ficar para trás. A adoção de tecnologias como big data, machine learning e inteligência artificial permite análises mais profundas e insights mais precisos. Empresas que utilizam essas ferramentas conseguem entender melhor o comportamento do consumidor, antecipar tendências e tomar decisões mais assertivas. Além disso, a crescente preocupação com a privacidade e segurança de dados exige que as pesquisas sejam conduzidas de maneira ética e transparente, fortalecendo a confiança entre empresas e clientes.
A informação, por si só, não quer dizer muita coisa; não leva automaticamente ao sucesso nem decide nada sozinha. Mas, certamente, embasa decisões, norteia caminhos, reduz riscos e ilumina dúvidas. A pesquisa sempre foi e continua sendo a melhor forma de uma empresa conhecer as expectativas dos clientes, investigar seu mercado, obter informações relevantes sobre necessidades, demandas, gostos e comportamentos. É ela quem conecta marcas e empresas aos clientes.
Portanto, mais do que duvidar de tudo, é preciso vencer o ceticismo e confiar nos resultados de uma pesquisa bem planejada e executada. Uma pesquisa com objetivo claramente definido, público-alvo bem delimitado e execução eficaz tem, sim, todas as condições de trazer informações confiáveis, que podem embasar decisões cada vez mais assertivas. Não, a pesquisa não morreu. Ela está se reinventando. E renasce em um novo tempo: o tempo real.
No atual mercado, onde a velocidade da informação é crucial e o consumidor está cada vez mais exigente, a capacidade de adaptação e inovação nas pesquisas de mercado é fundamental. Empresas que abraçam essas mudanças não apenas sobrevivem, mas prosperam, construindo relacionamentos mais sólidos com seus clientes e se posicionando à frente da concorrência.
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